Sento-me num barco no meio do pinhal

e, à espera dela, concluo que não posso esperar sentado.

Então levanto-me e ando de um lado para o outro:

cantarolar ajuda, mesmo que não me leve a lado nenhum.

?

Volto para casa.

Interrompo uma meditação e começo outra.

Sento-me numa cadeira e pesquiso se devo esperar

porque tentar e falhar é melhor mas sabe mal.

!

Sou cúmplice da minha própria auto-sabotagem e falo com ela quando desvio o olhar.

Chegamos a conclusões que me confundem.

A vida é uma amante a dar para trás e para a frente,

Mas pronto. Pelo menos não me aborreço.